quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Paraná



Sou um especialista em política paranaense. Acompanho os acontecimentos desde 1961, quando tinha dez anos de idade e vi a eleição de Nei Braga. Será que está vivo? 

Tenho na memória a lembrança do meu norte do Paraná, terra que nunca vou esquecer. Estará marcada para sempre dentro de mim. 





Já disse aqui antes que, quando Jaime Lerner passou o governo para Roberto Requião, lá no longínquo janeiro de 2003, saiu do palácio diretamente para o aeroporto afim de embarcar para Moscou, onde iria morar e produzir sua arte maravilhosa arquitetônica, pois tinha certeza que os novos governos Estadual e Federal, com promessas moralizantes de Requião e Lula, não lhe iriam perdoar e fariam tudo para colocá-lo na cadeia. Pois é, fizeram nada.  Dentro de um grande acordo com os criminosos da "privataria", fenômeno que entregou para o capital internacional nossas principais riquezas, o governo Lula esqueceu a auditoria que prometera realizar. Da mesma forma Requião, no Paraná, além do esquecimento, continuou a entregar mais estradas para os vergonhosos pedágios incondicionais, pois você não tem alternativa, paga e não bufa.  Viajar de carro ficou inviável no Paraná. Na última vez que fui visitar minha família em Maringá, ao longo dos 400 km de estradas, a maioria em pista comum, parei em 13 postos de pedágio, que me levaram mais de 50 reais só na ida. Fora o combustível. Daqui pra frente está decretado, em nome da economia doméstica: Vou de ônibus. Mesmo que não possa mais levar os cachos de banana e as tainhas que costumava presentear ao pessoal de lá. 


Zezé, quanta saudade! O Paraná será sempre grato por esses mineiros. "Pras ribas de Piraquara a devassa nunca para!". 




  

Nenhum comentário:

Postar um comentário