terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

MEMÓRIA HIPPIE - ÍCONES INVERTIDOS



JOÃO SANTANA, O MARQUETEIRO DO MAL

João Santana era um músico e poeta hippie em Salvador (BA). Também ajudava os jornais nanicos que combatiam a ditadura. Até que, quando chegou na virada do milênio, resolveu mudar sua vida e começar a ganhar dinheiro. Entrou para o ramo da publicidade, trabalhando com o premiado Nizan Guanaes. Ali descobriu que o tesouro estava nas campanhas políticas e passou a trabalhar com Duda Mendonça. Aproximou-se do PT na campanha vitoriosa de 2002, cujo marqueteiro era justamente Duda Mendonça. Dali pra frente, foi só correr para os abraços ! E os dólares !  

Nos dias de hoje, depois de conquistar o sonhado status de milionário, comporta-se conforme o esperado. Quer acumular mais poder e mais dinheiro. Foi além da função de marqueteiro e tornou-se conselheiro profissional na política petista comanda por Lula. Está sempre à disposição do partido, além de ajudá-lo nas campanhas, tanto no próprio Brasil quanto no exterior, trabalhando em campanhas de políticos afinados com Lula. Comandou a vitória de Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo e perdeu a campanha do sucessor de Cristina Kirchner na Argentina. Em ambas, colocou Lula no centro do palco. Para o bem ou para o mal.  Agora, quando estava em campanha novamente para renovar o mandato do corrupto presidente de El Salvador,  eis que a justiça brasileira descobre suas ligações com a corrupção nos contratos da Petrobrás, em operações mais que complicadas. Tanto recebia dinheiro ilícito em contas no exterior, quanto mandava de volta ao Brasil, para abastecer o caixa dois do PT. 

Triste fim para um sujeito que pregava apenas o lema hippie "faça amor, não faça guerra".  João Santana, sob o apelido Patinhas, participou da gravação do álbum Jóia, de Caetano Veloso, em 1975.




ÍCONES INVERTIDOS. A SUÁSTICA
Símbolo do horror e da boa sorte - Veja a diferença
A palavra vem do sânscrito "svastika", que significa "condutora do bem-estar". Conhecida como símbolo de boa sorte pela maioria das culturas, a suástica ornamentava as moedas da Mesopotâmia 3 mil anos antes de Cristo e também aparecia na arte de povos como os bizantinos e os primeiros cristãos. Os índios maias, da América Central, e os navajos, da América do Norte, também a retrataram - e ainda hoje ela continua a ser usada como símbolo de fortuna pelos hindus. Quem trouxe a suástica como um símbolo místico para o ocidente, foi Madame Blavatsky, que a descobriu no Tibete. Esta suástica "do bem" gira para a direita.
Já o símbolo nazista gira para a esquerda. Foi Heinrich Himmler, o supremo comandante do exército e da polícia política nazista, quem idealizou este símbolo invertido. Ao girar para a esquerda, ela sinaliza o mundo das sombras, o trabalho dos "anjos caídos", ou seja, os satânicos. Himmler se alicerçava no misticismo para reafirmar os propósitos de poder sem limites e de supremacia da raça ariana. Esta raça também foi definida por Madame Blavatsky, que a descreveu como os que conseguiram se salvar da destruição de Atlântida, migrando para as partes altas situadas ao pé da cordilheira de Himalaia, onde fundaram o Tibete, antes de se espalharem para a Europa. Este estudo é confundido por muitos defensores da supremacia racial, talvez de propósito. Mas é algo que Blavatsky nunca defendeu.









Nenhum comentário:

Postar um comentário